sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quando a estrela é cadente.


Se quem tem fama deita na cama, é bom avisar que nem sempre o colchão será de molas. Digo isso porque vejo cada vez mais exemplos famosérrimos por aí provando que, enquanto Hollywood fica numa esquina, a rua da amargura pode estar logo na outra. Não sei explicar bem o que acontece com essas recém-estrelas, que andam se apagando tão rápido. Por outro lado também não entendo aquelas celebridades fixas, que com tanto dinheiro acumulado poderiam passar a vida viajando pelo mundo, mas preferem viajar numa substância. Tantos casos de fama mal resolvida me fazem pensar se vale mesmo à pena se esforçar pelo holofote. Se bem que, hoje em dia, esforço é o de menos, já que a fama entrou em liquidação. Tem Big Brother, Youtube, Fotolog, American Idol, MySpace e o raio que o parta. Tudo muito simples e com visibilidade garantida. Aí já viu, é celebridade pra todo lado, tentando garantir os preciosos 15 minutos.É por banalizar tanto as revistas e deixar pra escanteio gente com talento que esse negócio de fama anda muito relativo. Por isso eu estou aqui para defender as alegrias do anonimato! Não sou a turbinada da novela mas posso ir à padaria na maior tranqüilidade. Posso repetir roupa, fazer cena na balada, dar uns pegas com o namorado na praia e voltar pra casa, feliz da vida. Tá certo, não tenho grana, nem champanhe, nem jatinho. Mas também não tenho que dar satisfação para os outros quando tudo isso acabar. Porque acaba.

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