quinta-feira, 14 de agosto de 2008

"Jogado aos seus pés, eu sou mesmo EXAGERADO.."


Pauta da vez: Amor obsessivo. Taí um assunto que não sai de moda. Mas pra falar dele não posso deixar de citar dois trechos de duas músicas que retratam muito bem esse tipo de amor, na minha opinião: "Te amar de mais só me fez mal, só me fez sofrer. Te quis tanto que nem quis viver pra mim. Era como um sonho te querer. Pra te ver feliz desenhei o mundo que você mais quis. Eu sofri demais, mas aprendi, que meu erro foi me dar demais assim.." e "Metade de mim te ama e te adora. Outra metade de mim precisa ir embora. Estou com medo de ser feliz outra vez porque dói, dói, ficar sem você aqui... Aí eu me afasto e tento me distrair, pensar noutra coisa pra não me trair, sair com você pela última vez. Como esquecer tudo que a gente fez?". Gosto das letras, pois elas retratam com fidelidade os muitos casos em que o amor gera mais lágrimas do que sorrisos. E, é devido à essas oscilações no relacionamento, que surge aquela dúvida crucial: É isso mesmo que planejei pra mim?
Sinceramente, acho que quando a gente ama, querendo ou não, acabamos abrindo mão de certas coisas pra agradar a pessoa amada. Foi assim comigo e com meu namorado também. Se a gente ama de verdade, fazemos certos sacrifícios pelo outro e não há nada de errado nisso. Cada um se entrega ao amor da maneira que julga melhor, e os outros que pensem o que quiserem, pois o que importa é o que o casal sente um pelo outro. Obsessão? Talvez. Mas eu prefiro usar o termo Paixão.
O lado ruim do amor obsessivo é que sempre rola aquele momento de incerteza. Aquele momento em que a gente já não sabe se somos almas gêmeas um do outro ou se no fundo somos completamente diferentes, a ponto de cada um seguir seu rumo. Muita gente já me disse que meu namoro é ruim, mas muita gente também me disse que nascemos um pro outro. Então acho que é melhor não pedir opinião sobre esse assunto, né? Têm certas decisões que só cabem a nós mesmos. Seguir a razão? Talvez. Mas cá entre nós, o coração tem super poderes e sempre toma a dianteira da situação, mesmo que a gente não queira.
Mas de uma coisa você pode ter certeza. Você saberá a hora certa de dedicar seu amor exclusivamente a você se o outro não o merecer. Vai bater aquele "clic" e você saberá o que fazer. Não são amigos nem inimgos que vão lhe dizer se esse amor lhe faz bem ou mal. Só você sabe o que você sente e se vale a pena se entregar ou não à essa paixão. Portanto, ame do jeito que você quiser. Pois como diria Cazuza: "o nosso amor a gente inventa".

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