sábado, 27 de setembro de 2008

Minha causa é ser feliz...e a sua?


Os jovens de antigamente viviam suas vidas em torno de uma causa. Geralmente, uma causa social, ambiental ou política. Enfim, uma causa em pról da humanidade. Atualmente, a causa maior dos jovens é ter as melhores futilidades do mercado. Salvo, raras exceções. Viver a vida sem lutar por uma causa é aceitável, mas muito conformista, ao meu ver. Vale ressaltar que ter atos generosos não significa que você tenha uma causa generosa. Tu podes viver uma via toda fazendo o bem aos outros, mas se esses gestos não fizerem parte de uma causa sua, eles não serão nada além de gestos espontâneos com uma finalidade momentânea, um prazer instantâneo, uma batalha ganha, mas uma guerra sem fim. Não estou dizendo que não devemos fazer o bem, pelo contrário. Estou dizendo que se é pra fazer o bem que seja por uma causa. Que essa seja a causa de sua vida. "Eu faço o bem, porque faz bem aos outros e a mim também". Isso já é uma causa. A minha causa é a felicidade e tudo que é necessário para se chegar até ela. Minha, da minha família, dos meus conhecidos, dos meus amigos e até dos meus inimigos (sim, porque se eles forem felizes, provavelmente não terão tempo de atrapalhar minha felicidade). A cada dia que acordo, busco ser feliz e fazer o dia de alguém mais feliz. Causa difícil a minha, e talvez a mesma de quase toda população mundial. Talvez a missão prioritária que Deus deu a cada um. É uma causa nobre lutar pela felicidade da sociedade, mas uma causa difícil. Acredito que para que haja felicidade geral é necessário antes de mais nada RESPEITO. Respeito sim. Respeitar a individualidade de cada um é essencial. Quando respeitamos, podemos exigir respeito. O respeito é a base para que haja paz na sociedade. Por isso, sonho com o dia em que maridos vão respeitar suas esposas, noivas, namoradas. Vão ser leais à elas, já que as escolheram para ficar ao seu lado e vice-versa. Sonho com o dia em que os mais velhos serão respeitados, assim como as grávidas, os deficientes físicos, os homossexuais, e qualquer ser humano. O respeito é o primeiro passo que se dá rumo à felicidade. Depois do respeito vem sua irmâ gêmea: a Educação. O bom dia ao vizinho, ao porteiro, ao guardinha, ao motorista de ônibus, ao padeiro, ao vendedor, ao desconhecido que é tão igual a gente. E depois disso vem a prima deles: a Distância. Saber respeitar o espaço daquele que por algum motivo não quer ser invadido. O ser humano não nasceu perfeito. Não sabe perdoar sempre, não sabe amar sempre. Às vezes, ele sabe ser solidário com um mendigo, mas não sabe perdoar o irmão ou um desafeto. Então, nada mais fácil e conveniente do que manter distância. E então voltamos ao nosso amigo Respeito. O respeito à individualidade de cada um para que aprendamos a viver em sociedade. Para que a vida em sociedade seja mais pacífica e por consequência feliz, pois não há felicidade sem paz!

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