domingo, 27 de julho de 2008

O meu degrau


Todo mundo tem um lugar especial pra chorar as pitangas. Sabe aquele cantinho seu, que te acolhe quando a coisa fica preta e te entende mais do que um amigo palpiteiro? Então. Normalmente é escondido, quentinho. Mas pode ser num banheiro frio, para chorar com a cabeça enfiada entre os joelhos. Também tem a clássica cama quente, para praguejar debaixo do lençol. Ou, dependendo da urgência, serve até banco de rua, porque problema é como o meu ônibus: não tem hora pra aparecer. Enfim, todo mundo elege um pedaço do mundo pra fazer de esconderijo. E de todas as opções possíveis na minha infância, eu elegi um degrau.
Era o segundo degrau de uma escada comprida, na casa em que eu morava em São Paulo. A cada bronca da dona
Ana, olhar torto do seu Boni ou tragédia no programa da Xuxa, lá ia eu correndo pro meu degrauzinho. Sentava lá, toda miúda, tentando entender porque é que às vezes o mundo ficava tão chato. Pensava alto, chorava, deixava o drama corroer esse coraçãozinho pueril. Ali sozinha, de um jeito ou de outro, as coisas se acalmavam. Porque criança também tem problemas dificílimos, sim senhor! Assim como têm o incrível dom de se deixar distrair. E distração é a última coisa que um problema quer.
Uns tantos anos depois, as coisas aumentaram de tamanho. Minhas pernas - e os problemas - principalmente. Assim, ambos ultrapassaram a largura daquele pequeno degrau. Nem eu, nem meus dramas, cabíamos mais lá. Fora que, tão próximo assim da sala, alguém poderia me ver num chororô ridículo no meio da tarde. E, claro, adultos não choram – ou fingem que não. Vivem tentando esconder, pra não ter que dar explicações, não parecerem fracos, nem escancarar pros outros que a vida tá assim difícil. Ou para não assumirem para si mesmos que sim, a vida de repente ficou bem difícil.
E, assim como a questão de Física no vestibular, ela segue se dificultando. Não importa tua quantidade de casas nas Bahamas, Murphy diz que algo ainda te fará querer derrubar uns baldes. Ou fugir. Ou gritar. Eu, que não tenho casas nem na favela da Rocinha, sou vítima assídua de tais sensações. E fujo, grito e choro ali, no meu pobre travesseiro. Um saco de pancadas presente, fiel e que ainda me bota pra dormir no fim da terapia. Mesmo com o glamour de uma posterior cara amassada, ele agüenta meu pior berreiro. Agüenta o tranco, a fisgada e a solidãozinha que me ensinou, desde pequena, a buscar minhas próprias soluções. Funciona. Depois de passar tanto tempo num degrau, acho que já aprendi a subir escadas.
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Pra mim, esse negócio de chorar deveria ser uma maneira de limpar o corpo, de esvaziar aquilo que dói. Mas não, parece que quanto mais a gente chora, mais cheio o peito fica. E o engraçado é isso, fica cheio de vazio!

Com o tempo...


No início era tudo lindo. Parecia até novela das oito. Eram beijos pra lá, beijos pra cá. Abraços, carinhos, flores, palavras doces, choro na hora da despedida, horas a fio no telefone, cartinhas de amor, declarações via torpedo, msn, orkut, e-mail. Os amigos diziam que era o casal perfeito de tanto que combinavam.Ela, às vezes, fica lembrando, pensando em como era bom. Sentada ao lado dele, observa-o e lembra de como era diferente. E nem fazia tanto tempo assim, parecia que tinha sido ontem. Parecia até um conto de fadas que ela não queria que acabasse nunca. Ela lembra de cada cena que para ela foi especial. De cada reconciliação, de cada surpresa e de cada declaração. Ele, nem se lembra mais dos momentos que para ela foram marcantes.Ah, como eram românticos. Típicos adolescentes apaixonados. Mas, com o tempo, a paixão foi sumindo e foi dando lugar a desentendimentos. Brigas que surgiram devido à descoberta de diferenças que antes passavam despercebidas. Antes, era aquela paixão que dava até dor de barriga só de estar pertinho, que dava arrepios e calafrios e que fazia a gente rir só de lembrar da pessoa amada. Mas, com o tempo, a paixão foi dando lugar ao amor.Ela, não desistia de tentar recuperar a paixão que se desfazia. Tentava ao máximo lutar pelos carinhos e pelas palavras doces que foram esquecidas em algum canto escuro. Ele, nem se dava ao trabalho de fazer alguma surpresa que tanto a agradava. Ela, se esforçava ao máximo para recuperar a paixão que havia antes, mas não era retribuída. Mandava mensagens românticas, ele não respondia. Escrevia cartas, mal ele lia. Ligava para ouvir a voz dele, ele nem sempre entendia. Dizia que estava com saudades, ele dormia. Em certas noites frias, nem dormir na mesma cama ele dormia. E assim, aquele romance sumia.Como tempo, até o amor foi sumindo, e foi dando lugar a uma amizade que, às vezes, pedia um pouco mais. Nem amizade era mais, pois já não trocavam mais confidências. Era mais como uma relação de irmãos, que uma hora dão risada um do outro e na hora seguinte já estão brigando.Ela, ainda tenta recuperar o que se perdeu. Ele, não se esforça, já não faz tanta questão. O que restou ele nem se quer sabe, mas a acomodação deixou estar, e as lembranças boas já não são tão boas assim. O amor já não aquece feito o sol, ele está mais perto do frio do mar e das ondas que podem o levar.Mas ela não desiste. E ele, nem sabe o que se passa na cabeça dela nesse instante.


Ps: Essa imagem fala mais que mil palavras...

Ele virou a casaca


"Por que você não é mais o mesmo? Não é mais romântico como costumava ser, não me olha mais do mesmo jeito, não diz que me ama...me fala a verdade! Está apaixonado por outra?!""Ok...já está na hora de você saber mesmo. Estou apaixonado sim, mas não por outra, e sim por OUTRO."Silêncio, os olhos não piscam, ela procura um lugar para sentar, sente uma dorzinha estranha na barriga. A sensação é quase indescritível, afinal, por essa ela não esperava. E agora? Com que cara ela vai contar para as amigas e para os pais que seu namorado é gay? Como ela vai se sentir daí pra frente?Talvez a maioria das gurias se sentisse enganada com a descoberta (o que não deixa de ser verdade); talvez a maioria preferisse ser trocada por outra. Mas eu não. Pode parecer egoísta da minha parte, e quem sabe seja, mas ao ser trocada por outro, eu saberia que o problema não estava comigo, e sim com ele. Com o tempo, quem sabe eu procurasse ajudá-lo, pois deve ser uma barra lidar com essa opção que continua sendo um tabu. E nesse momento, eu poderia deixar a maior marca na vida dele, pois é quando ele mais precisaria do meu apoio.Confesso que ficaria triste ao lembrar que não consegui fazer meu namorado gostar de mulher, mas como o diz o ditado: "Melhor a lágrima de não ter vencido, do que a vergonha de não ter tentado"

Quando a PAIXÃO vira AMOR


Em que momento de uma relação a paixão acaba e só resta o amor? Como identificar esse momento crucial pra tentar evitar a catástrofe? Qual a receita pra que a paixão não acabe e pra que o fogo não se apague? E como recuperar o que se perdeu? Não descobri ainda, mas se alguém souber, por favor, me avisa.
Muita gente confunde os dois sentimentos, Paixão e Amor, mas a verdade, é que eles são bem diferentes. Paixão é quando a gente sente calafrios só de pensar na pessoa, um frio na barriga quando a encontra, um fogo quando a beija e o que dirá o resto... Paixão te deixa sem ar, sem vontade de fazer mais nada exceto ficar ali, grudado naquela pessoa, por tempo indeterminado. É esquecer as responsabilidades e nem ver o tempo passar. Paixão é querer estar sempre perto, nem que seja pra fazer nada, mas pra fazer nada juntos. Quando a gente é apaixonado fazemos amor e, ao contrário do que muitos pensam, quando estamos amando, fazemos sexo.
Já o amor é quando o fogo nem sempre é tão presente, ou até, desaparece por completo. Os beijos diminuem, as surpresas e os carinhos também. Certas coisas aumentam, como a lealdade, o respeito e a sinceridade . Isso tudo, é claro, quando o amor é de verdade. O que é raro. Raríssimo, pra falar a verdade.
Pois amor de verdade não deixa margem pra dúvidas, não levanta suspeitas, não pisa em falso, não esconde, não finge, não MENTE.
Será que existem pessoas que se amam DE VERDADE e que são apaixonadas ao mesmo tempo? Só se o Papai Noel realmente existir...

Os tempos mudaram, infelizmente....


Há uns anos, esse negócio de transar por transar era coisa de guri. Mas, hoje em dia, quem sai por aí falando que "tá louca pra dar", são as gurias. Os tempos mudaram... Posso parecer meio careta, mas esse lance de sair transando com qualquer um é demais pra mim. Acho que pra rolar algo além de beijos o clima tem que ser maior. No mínimo, a guria tem que estar sentindo algo mais intenso pelo cara. Não digo que ela precia amar ele, até porque amar atualmente tá difícil. Só existe amor-próprio por todos os lados. Mas, ela pode, pelo menos, gostar do cara, saber um pouco mais sobre a vida dele. Enfim, o cara não deveria ser um desconhecido qualquer que ela "conheceu" numa festa.Levantar a bandeira de direitos iguais pros dois sexos é muito bonito. Mas, pra isso não é preciso radicalizar. Acho que as gurias deviam se respeitar mais. Se dar mais valor. Ela não precisa transar por transar só pra dizer que tem tantos direitos quanto um guri. Precisa transar porque quer e não porque quer mostrar pros outros que é livre. Sei lá, acho que o encanto sexo-amor se quebrou.Vai ver que eu nasci no século errado. Infelizmente, não existe mais paquera, conquista...só existe o famoso "fode ou sai de cima".E falando em fama......Tenho pavor de guris que dizem "eu comi ela". Será que eles nunca pararam pra pensar que o mérito pode não ser deles? Será que eles não perceberam que os tempos mudaram (infelizmente) e que, na verdade, nem precisa de muito esforço pra ele transar com a guria já que ela é quem estava louca pra transar com ele? Acordem garotos, estamos em 2000 e as gurias, hoje em dia, estão permanentemente no cio! Fazer o quê?!

Passo-a-passo de como ser famoso


Quer ser famoso a qualquer custo? Existem várias maneiras. Mas que tal tentar ser famoso correndo o risco de ganhar um milhão? O fenômeno BBB é capaz de criar novos famosos sem esforço. O único risco é que sua fama pode durar apenas 15 minutos, traduzindo, só enquanto você estiver dentro da casa. Ou dar a sorte de ser abençoado feito Sabrina Sato e Grazi Massafera.
Um breve histórico do BBBVencedor da 1ª edição, Kléber Bambam "fez parte" do humorístico Turma do Didi, montou o grupo Bam Bam e as Pedritas e foi preso por desacatar policiais. Da mesma edição, o cantor André assinou um contrato com a gravadora Som Livre. Leca se destacou por sua bulimia, mas logo sumiu do mapa. No BBB2, o Caubói venceu, fez alguns escândalos na rua e dasapareceu. Thais namorou ele por um tempo pra se manter na mídia após pousar nua, mas logo escafedeu-se também. Manoela só teve fama dentro da casa ao viver um romance chato com o chato do Thyrso. Tina e Cida também foram adeptas dos 15 min dentro da casa por serem descontroladas. No BBB3, Dhomini e Sabrina formaram o casal mais engraçado e deram o que falar. Dhomini formou a dupla sertaneja Dhoni & Dhomini, já Sabrina está de vento em popa no Pânico na Tv e a morena Juliana na novela das 20h. Do BBB4, Buba morreu, Cida ganhou e ainda filou o menininho Thiago, mas já sumiu. Solange (IARNUOU), Marcelo Dourado e Tatiana tiveram seus flashes. NoBBB5, Grazi e Alan formaram um belo casal dentro e fora da casa. O romance acabou e cada um seguiu seu caminho. Grazi se tornou uma atriz e modelo referência. Alan continua sendo D.J.. Jean venceu, publicou seu livro e sumiu. Pink e Sammy só apareceram dentro da casa. No BBB6, Roberta, Mariana e Daniel formaram o primeiro triângulo amoroso da casa até Mariana decidir dar uma chance a Rafael. Saindo da casa, porém, Mariana ficou com Daniel e Roberta e Rafael ficaram a ver navios, sem namorado e sem fama. Lea se destacou dentro de casa como a motogirl e Augustinho e Mara foram coroas nada chatos, Mara inclusive venceu a edição. No BBB7, surge o outro triângulo amoroso: Fani, Diego Alemão e Íris. Íris levou a melhor fora da casa. Hoje é apresentadora do Tv Fama, apesar de ser péssima. Diego venceu e não deu certo como apresentador e Fani seguiu um caminho comum: mostrou suas curvas para ganhar uma graninha. Carol Honório fez a mesma coisa. Flavinha e Luiz Fernando casaram e ainda dão uns pitacos na telinha feito Bruna e Alberto. Bruna fez uma recauchutagem e está se reerguendo como modelo. E agora no BBB8 quem será que se dará bem fora da casa? Eu aposto em Jaqueline posando nua como já está. Juliana e Gy pelo mesmo caminho, mas com uma passagem breve. Natália também, porém com um caminho bem mais longo, podendo enveredar pelo lado de Grazi. Rafinha também vai ficar na mídia um tempo e Marcelo será como um André, sucesso absoluto dentro da casa e zero ibope fora, a não ser que algum programa o adote para fazer polêmica. Já Alexandre será taxado como o eterno corno.
Percebam que não citei nem a metade de todos participantes do reality show apesar do longo texto. Ou seja, são poucos que se destacam e tem força suficiente para se manter na mídia. Ser famoso exige muito marketing pessoal, ele pode-se dar pelo seu talento como artista ou simplesmente através de seu dom para fazer fiascos, falar besteiras, mostrar seu corpo sarado, sair sem calcinha ou fazer o teste do sofá. No BBB quase tudo pode acontecer, e portanto, vê-se que vale quase tudo pela fama quando essa é a ambição. Fama sem esforço. Fama sendo (espera-se) você mesmo. Fama sem mesmo ter curso de atriz ou modelo. Dá até pra ser famoso ao tipo Gracyane Barbosa. Não faz nada, acho que nem fala, só exibe um corpo quase fisiculturista. Até o fato de ser meio burrinha ajuda na fama. Exemplo: Sabrina.
Hoje pra ser famoso basta ter beleza ou render uma boa fofoca. Te esqueceram na mídia? Não tem problema, é só fazer algum fiasco ao estilo Lindsay-Britney-Paris que logo logo você volta as manchetes de fofoca. Há uma vantagem tem de ser famoso sem ter nada a oferecer: se ganha bastante dinheiro sem suar. Compreensível não?!
Vale a pena tudo pela fama? Ué, se seu sonho é ser famoso, eu não tenho nada a ver com os meios que você usará pra alcançá-lo.

Xô Hipocrisia!


Imagine passar uma noite incrível com um gatinho perfeito e, minutos depois, descobrir que ele é gay?Esse debate é uma faca de dois gumes, pois temos que imaginar quais os prováveis motivos para que um gay queira ficar com uma heterossexual. A primeira opção é mascarar sua opção sexual. Eu conheço guris que são gays e ficam com gurias só para não levantar suspeitas entre amigos e familiares. Também há casos de pessoas que ficam anos casadas e só depois descobrem que o marido era gay e ocultava sua opção pelo mesmo motivo. Portanto, acho hipócrita dizer que não ficaria com um gay, afinal você pode ter sido a cobaia de um e nem sabe disso.É importante não confundir bissexualidade com homossexualidade. Se um gatinho realmente se interessar em você, ele provavelmente não é gay, e sim bi. Então por que não tirar uma casquinha se ele for do seu agrado? Mas ele também pode ser gay e, simplesmente, ter caído nas armadilhas femininas. Se um padre pode largar a batina, por que um gay não pode passar a gostar de mulher? Muitas amigas agradeceriam à mudança, pois como dizem elas tá faltando homem, e homem bonito!

sábado, 26 de julho de 2008

Uma pitada disso, uma pitada daquilo...

Beleza ou Inteligência, qual qualidade é a mais valorizada quanto pinta aquela oportunidade que você estava esperando? Depende da oferta, oras. Apesar de, a maioria das empresas, solicitarem como requisito básico fluência em inglês até para ser auxiliar de serviços gerais, na prática não é sempre assim que funciona. Se uma empresa está buscando uma modelo de lingeries, com certeza, não importa se a menina vai ser inteligente ou não, pois ela, provavelmente, não vai abrir a boca para falar. Mas, se o cargo é para ser gerente de uma empresa o que vai importar mesmo é a inteligência, e a beleza será só um acréscimo favorável.

Agora, cá entre nós, ainda há muitas empresas que, mesmo que não admitam, levam tanto a beleza como a a inteligência em consideração. Mas não vou ser tão radical assim a ponto de criticá-las. A beleza que as empresas querem nem sempre é uma mulher gostosa, às vezes, uma boa aparência realmente conta. Por exemplo, uma mulher não tão bonita que se maquia e se veste bem passa a ter a beleza necessária, pois como diz um velho ditado, "não existe mulher feia, só mulher mal arrumada". Afinal, não é à toa que você vai bem vestida e perfumada a uma entrevista de emprego, não é?

Tá tudo dominado!

Amy Winehouse, Britney Spears, Lindsay Lohan, Paris Hilton e Lily Allen, são exemplos de como não se deve viver. Elas têm quase tudo que se pode querer: sucesso, fama e dinheiro. Mas e quanto aos velhos votos de saúde e felicidade? Elas são a prova viva de que o dinheiro não pode comprar tudo. Com saúde fragilizada, devido ao uso abusivo de drogas, ainda por cima são aparentemente infelizes. Estampadas em todos os jornais, revistas e canais de televisão, acompanhadas de manchetes do tipo: “Britney é expulsa de festa bêbada e drogada”, “Amy pode morrer de overdose” e por aí vai, elas são o assunto favorito da mídia na atualidade. Em muitos casos, quando a música já não vende tanto, os artistas são capazes de se venderem de formas nada saudáveis, inclusive com o incentivo de seus empresários, só para estarem sempre na mídia, seja de forma positiva ou negativa.
O mundo dos famosos pode parecer distante do nosso, onde se costuma associar drogas à pobreza. Mas já faz um bom tempo que as drogas saíram da classe marginalizada para entrar na elite. Tanto que o mundo dos famosos está cercado de drogas por todos os lados. E como se percebe, os drogados já não são exclusivamente do sexo masculino.
Infelizmente, a autovalorização já não existe mais. Jovens cada vez mais jovens se autodestroem por rebeldia ou simplesmente para não ser o diferente da turma. O vício que, para muitos “não vicia”, sempre começa com um teco só. Mas, com o tempo e, dependendo do problema do adolescente, se torna um remédio que o faz esquecer dos problemas, tal como funciona com os famosos. Sim, eles também têm problemas. Psicólogos não têm mais vez. A melhor amiga, lamentavelmente, é a velha marijuana ou até drogas mais pesadas. No início, tudo pode ser só curtição, mas quando vira vício, a coisa pode ficar preta. E é aí que uma simples brincadeira ou até o remédio para seus problemas pode se tornar um problema bem maior.

Quando eles se amam, mas nós (o que interessa) não amamos eles...


Decididamente eu não concordo. Homens cafajestes não me atrem. Pelo contrário, tenho repulsa à eles. Eles me enojam. Não tô querendo bancar a do contra, eu simplesmente sou. Detesto homens que se garantem demais, porque até estes, já foram cornos, mas garantem que não.
Confesso que já curti guris cafas, mas nada que passasse de uma ficada. Logo que eu percebia quem eles eram de verdade, eu já perdia o encanto e dizia que ia no banheiro e não voltava mais. Raramente eu me imaginava namorando o gostosão da turma. Isso porque, na maioria das vezes, eu os detestava pelo seu jeito EU SOU O MELHOR E TODAS ME QUEREM. Hã Hã, "não querido, eu não te quero."
Mas também não sou 8, 80. Quando o cara é mega galinha, se acha o tal e é bonitão, eu tô fora. Detesto caras que se acham. Entretanto, se o cara é um romântico besta que não larga do meu pé feito chiclete, também tô fora. Acho que deve haver um meio termo. Não dá pra ser EU TE AMO em excesso, mas também não dá pra ser EU ME AMO demais!

Juntando os trapos


Hoje em dia é tão comum ver casais morando juntos, que se você perguntar na maior ingenuidade: "estão casados?", os dois responderão com uma ingenuidade ainda maior: "não, só estamos morando juntos!". Tá. Um olha para as fuças do outro todos os dias, um agüenta os ruídos que o outro faz na hora de tomar café, roncos, toalha molhada em cimada cama, futebolzão e arroz queimado, havaianas espalhados pela casa, enfim. Se isso não é casar, definitivamente, nãosei o que é. Uma espécie de amizade com relações sexuais? É mais do que isso. Tenho apenas 16 anos e, por incrível que pareça, converso com meu namorado a respeito de casamento. Ok, não consigo viver sozinha. Preciso de alguém com quem compartilhar minha vida e meus sonhos. Dá pra fazer isso só juntando os trapinhos? Claro, mas não sei qual é a dificuldade que as pessoastêm na hora de admitir que precisam de outro alguém para viver e para amar - acho que ninguém está disposto a residir na rua da amargura para sempre. Casar de branco ou vermelho, no campo ou na praia. Fica aqui a dica: amor, quero casar! Mas querido, não te assusta. Afinal, tudo tem seu tempo, inclusive as pessoas.

Romantismo (in)comum à flor da pele,literalmente.


Sou paranóica. Sou totalmente neurótica, penso demais em tudo, principalmente em termos de relacionamento. Sei bem que "te amo" pode ser dito da boca pra fora tanto quanto um "bom dia" pra aquela vizinha enxerida, mas ainda acredito que atitudes têm um valor maior do que palavras - e acho sim, que tatuar o nome do (a) amado (a) é uma prova de amor bem legal. Cada um faz o que bem entende porque quer, não porque é obrigado. Livre-arbítrio sempre, inclusive nos relacionamentos. Se meu namorado tatuasse meu nome ou as nossas iniciais entre um coração, ficaria lisonjeada e com a idéia de que ele me ama mesmo e quer mostrar pra todo mundo. Já me incomodei demais com certas criaturas tentando estragar meu namoro; uma linda e visível tatuagem não faria mal algum. A propósito, eu certamente marcaria minha pele pelo cara que amo. Pode achar antiquado ou ao melhor estilo clichê, mas ainda acredito que o "pra sempre" só depende de nós pra existir. Não tenha medo, demonstre afeto. Não importa quantas vezes você não acertar na escolha do companheiro e quantas vezes tiver de fazer uma tatuagem, mas acredite: se alguma criança disser "olha mãe, um dálmata com cara de gente!", aí meu bem, é hora de parar mesmo.

Modernização do pó de pirlimpimpim


Tem coisa melhor do que desejar viajar para qualquer lugar e fazê-lo no mesmo instante?Adeus passagens, malas e trânsito inacabável - a força do pensamento é o combustível! Proponho um novo meio de transporte: "cápsulas" mágicas e doces, no formato de deliciosas balas de goma. Para usá-la, basta carregar umas no bolso, jogar uma no chão, mentalizar o local pra onde você quer ir e tcharaaamm, lá está você! (lembrando que, se você tiver fome, pode comer as balinhas sem nenhuma contra-indicação). Já era esse negócio de pó mágico que até pode te deixar cego. Chega de produzir silicone e fórmulas milagrosas rejuvenecedoras, galera da ciência! A fada Sininho e a turma do Sítio do Pica-pau amarelo agradecem. (:

Ela incentiva,manipula,transforma,e mata - mas nunca tem seus dias definitivamente contados.


Não sei o que é pior: beber pra aparecer, encher a cara porque realmente gosta ou beber para poder "criar coragem". Ninguém consegue controlar o consumo da bebida - nem pais, nem políticos e semelhantes.E agora com essa "Lei Seca"? Tudo bem que talvez reduza mesmo os acidentes de trânsito e um monte de coisa, mas e a galera que bebe e não dirige? Querendo ou não, são poucos os bares que controlam a venda de bebida alcoólica apenas para maiores de idade. E o papo de tolerância zero? A politicagem brasileira até tenta, mas SEMPRE acaba deixando um furo, algo entreaberto em uma idéia que dá a impressão de "solução de muitos problemas". Os motoristas podem ser apreendidos, mas ficam aqueles adolescentes "peleadores" - ficam as brigas, ficam os cacos de vidro, ficam as marcas físicas e psicológicas, ficam as ressacas. Quer aparecer? Vai no Faustão.Tá a fim de pegar geral/passar o rodo? Ninguém merece bafo de gambá e corpo mole, por favor. Intelecto sóbrio SEMPRE!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cinco Coisas Rápidas

Começo esse texto sem ter um tema em especial, mas com tanta coisa na cabeça! São tantas coisas a dizer e tantas que eu não sei se deveria. Mas quer saber? Há dias em que eu me canso de deveres. Hoje vai ser assim, vou escrever o que der vontade e é isso aí.

Coisa Um: Sabe quando o seu nível de frustração extrapola todos os possíveis? Acho que eu cheguei muito perto na quinta-feira passada. Foi um dia de tensões absurdas. Tá, sei que ninguém quer saber disso e acompanhar minha vida, por que eu realmente não sou nenhuma Paris Hilton e não desperto todo esse interesse, mas de verdade, eu tô chocada até agora. Pra quem sabe do que eu estou falando: Isso não vai ficar assim. Pra quem não sabe: Eu queria muito contar essa história aqui na íntegra, só que como se trata de encrenca "professor x grupo de alunos" acho melhor eu esperar um pouco.


Coisa Dois: Eu estou precisando mudar minha vida urgentemente-ente-ente-ente.Isso incluí meu emprego, minha postura perante minha própria vida e perante as outras pessoas. Eu quero mesmo fazer alguma diferença e não consigo visualizar isso acontecendo da forma em que as coisas estão. Se alguém souber de um emprego, por favor, let me know!


Coisa Três: Acho que descobri o que quero pra minha vida. Digo, acho que sei o que "quero ser quando crescer"! Escrever livros parece impossível demais pra vocês?


Coisa Quatro: Zééééente, acabei de descobrir quem é o homem com quem eu me casarei. His name is Jerry Ferris. Estou passada! Alguém faz o favor de me amarrotar.


Coisa Cinco: O próximo post será menos pessoal, eu prometo. A não ser que eu tenha descoberto como me casar com o homem. Sério, ele é O HOMEM. Tirem os olhos, garotas. Eu vi primeiro.
Stay Turned...

Com M maiúsculo.


Era de se esperar que no último 8 de março o comportamento masculino fosse diferente. Grande ilusão: não foi. Ao menor sinal de comemoração o protesto engraçadinho vinha, mais velho que andar pra frente: “e o dia do homem, cadê?”. Parece até tradição - mas vai culpar os homens por isso? Nosso histórico de submissão é amplo e as queimadas de sutiã podem ser contadas nos dedos. É certo que há tempos a mulher como gênero evoluiu muito, isso não dá pra negar. Hoje, entre outras regalias, podemos até votar, trabalhar, estudar, concorrer à presidência e evitar filhos! Tudo com moderação. Do contrário há uma enorme lista de adjetivos pronta para uso indistinto.
E aí vem alguém me dizer que as mulheres vão dominar o mundo. Pois eu digo: não vão. Primeiro porque “dominar” não é verbo que mulher decente use. Poderiam até colocar calcinhas nos altos cargos mundiais e as palavras de ordem seriam o coletivo, a partilha, e nunca a dominação. Basta ter um útero pra saber disso. Segundo porque é claro que muito se conquistou, mas muito ainda está por vir. Nós vivemos em um mundo machista, exercido de forma machista por ambos os gêneros. Não há novidade. Mas se há um mundo que a mulher fincou a bandeirola da dominação e anda fazendo miséria, este é o admirável mundo do comércio.
Lá a gente manda e desmanda. Nós (ou nossas réplicas robóticas e perfeitas) anunciamos o mundo ocidental com maravilhas cosméticas e vestuárias que nos acorrentam a um ideal de perfeição. Somos figurinha carimbada em tudo que precisa ser vendido. Pois enquanto isso, lá na India, o que é vendido são as próprias mulheres. E eu, sinceramente, não consigo ver diferença.
Não sou feminista, mas também não me rendi. Há de se ter o
jogo de cintura pra agüentar a mulher filé, mulher melancia, mulher samambaia e continuar sendo a mulher-mulher, simplesmente mulher. Com um punhado de devotos, ruguinhas nos olhos e peito pequeno.
Foi também um anúncio do Dia da Mulher que estávamos vendo na agência, uma vez. A idéia era boa, e eu pedi opinião a uma colega. O que ela respondeu? “Do caralho!”.
E eu tive que dar razão.
*"Do caralho" é gíria amplamente utilizada por essa raça publicitária da qual pertenço, e significa que algo é muito, muito bom. Não há gírias de exaltação relativas à genitália feminina. A não ser que algo tenha dado muito errado.





Da mulher Amélia..





À mulher melancia! (mas isso é que é evolução heim...)

Quando a estrela é cadente.


Se quem tem fama deita na cama, é bom avisar que nem sempre o colchão será de molas. Digo isso porque vejo cada vez mais exemplos famosérrimos por aí provando que, enquanto Hollywood fica numa esquina, a rua da amargura pode estar logo na outra. Não sei explicar bem o que acontece com essas recém-estrelas, que andam se apagando tão rápido. Por outro lado também não entendo aquelas celebridades fixas, que com tanto dinheiro acumulado poderiam passar a vida viajando pelo mundo, mas preferem viajar numa substância. Tantos casos de fama mal resolvida me fazem pensar se vale mesmo à pena se esforçar pelo holofote. Se bem que, hoje em dia, esforço é o de menos, já que a fama entrou em liquidação. Tem Big Brother, Youtube, Fotolog, American Idol, MySpace e o raio que o parta. Tudo muito simples e com visibilidade garantida. Aí já viu, é celebridade pra todo lado, tentando garantir os preciosos 15 minutos.É por banalizar tanto as revistas e deixar pra escanteio gente com talento que esse negócio de fama anda muito relativo. Por isso eu estou aqui para defender as alegrias do anonimato! Não sou a turbinada da novela mas posso ir à padaria na maior tranqüilidade. Posso repetir roupa, fazer cena na balada, dar uns pegas com o namorado na praia e voltar pra casa, feliz da vida. Tá certo, não tenho grana, nem champanhe, nem jatinho. Mas também não tenho que dar satisfação para os outros quando tudo isso acabar. Porque acaba.

E no final, a gente fica mesmo é com o mocinho

Já tive a infelicidade de cair nessa do bad boy... Desses que falam palavrão, brigam, botam gaia, depois "se arrependem", confessam, e você, burra e cega de amor, acha que tá tudo bem. Para minha infelicidade, perdi 2 anos e alguma coisa com esse tipo de gente... Minha opnião? Nos filmes, o cara do mal, conquistador, com ar de “você me quer, e eu sei disso”, sempre chama mais atenção... Agora, pega um pra você ver! Agora, agüenta ele mais de 2 anos, se você consegue! Os bonzinhos não têm esse nome em vão, sabe? Eles são realmente... bons! Encontrei uma coisinha linda, boazinha, cuidadosa e que só me faz rir há 3 anos e meio atrás, e tou bastante satisfeita com ele. Tá interessada no cafageste da sua sala? Fica com ele, mas depois dá um pé na bunda. Ele já estará acostumado, acredite. Os bonzinhos tão por aí, só lhe esperando.

Teletransporte

Imagina só, entrar naquela maquininha tipo elevador, que nem nos filmes de Guerra nas Estrelas e afins, apertar um botãozinho, e ir parar onde quisesse! Simples assim. Num Instante! Sem trânsito, sem enjôo, sem lotação... Ou quem sabe entrar numa das lareiras encantadas de Harry Potter, mentalizar com força o lugar que se quer ir, e num “plim” chegar “do outro lado” da lareira? Podiam inventar também um jeito de a gente ser igual àquele carinha do filme Jumper. É só olhar pra a foto, se concentrar... e.... tcharam! Chegar naquele lugar! Eu compraria milhões de mapas e livros de história, só pra ficar me teletransportando pra lá e pra cá... Pois é, levando em conta que eu não posso me locomover de jeito nenhum (a não ser a pé), sem ter ânsias de vômito (é, nojento assim. Mesmo.)...Não seria nada mau experimentar uma tecnologia dessas.